sexta-feira, 1 de setembro de 2023
MAIS UMA CHACINA FASCISTA
Infelizmente este título é sempre atual e verdadeiro no Brasil. Praticamente todo mês temos alguma chacina realizada pelas polícias fascistas do nosso país.
Quando vamos aprender que a policia assassina é uma policia bandida que está sendo usada para impor o terror sobre o povo?
A sociedade brasileira parece estacionária. Perdida num tempo de violência e injustiça, de ignorância e de miséria que teima em durar e em voltar em ondas, sempre, ao insuportável, ao inaceitável, ao absurdo.
O Brasil é um absurdo extremo, é uma cultura de extrema violência social, de desigualdade extrema e de pobreza extrema, de extremo de agressões e assassinatos.
E não parece que somos capazes de encontrar uma solução. As forças da opressão social e da violência parece que sempre ganham o poder de novo, ou melhor, que nunca saem do poder aqui no Brasil.
O fascismo aqui é estrutural e explícito. Mais explícito que em outros lugares, com certeza.
Entre aqueles países que têm a riqueza e o poder no sistema capitalista mundial, na Europa, nos EUA e em alguns outros pontos do planeta, é certo, ao menos em parte, falar que o fascismo é uma ameaça ocasional ou episódica muito rara e improvável. Mas, para nós, aqui no Brasil , e na periferia do sistema de poder capitalista mundial, a situação é diferente. Aqui o fascismo é mais presente grande parte do tempo ou é dominante o tempo todo. Como diz o rapper, “democracia na favela é prejuízo, aqui manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Tudo o que lá é algo raro, improvável, ou, oculto, aqui entre nós, das periferias pós-coloniais, parece sempre ser uma possibilidade muito real ou uma realidade muito brutal Os oprimidos aqui são sujeitos a níveis de violência cotidiana que os países civilizados do centro de poder mundial já superaram e que nos faz uma nação estúpida. Repousando na violência constante. Nós somos fascistas no nosso dia a dia. É uma inferioridade e uma opressão constantes, que atinge, muito desigualmente, a todos nós, como povo e como pessoas.
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