O QUE EU PENSO SOBRE VACINA DA FEBRE AMARELA X AUTISMO

Olha, tem q parar essa cisma de autismo com vacina. E as pessoas tem que começar a ler, estudar, pesquisar e se informar um pouco mais por favor. Vou tentar explicar isso aqui de um modo mais claro possível. 1. Vacinas são intervenções médicas no organismo das pessoas e como tal têm riscos e benefícios a serem avaliados. É preciso q todas as pessoas tenham claro isso: NÃO EXISTE MEDICAÇÃO, FITOTERÁPICO, CIRURGIA, TERAPIA, DIETA ETC QUE SEJA DE RISCO ZERO. Aliás, nada na vida tem risco zero. 2. Vacinas podem sim provocar efeitos colaterais importantes e até a morte. Toda e qualquer vacina. 3. Apesar disso as vacinas são, quando efetivas, uma das melhores formas de prevenção que a humanidade já desenvolveu. O seu risco é, geralmente, muito mais baixo que o benefício para a população vacinada. 4. Não é possível saber de antemão, para as pessoas em geral, quem terá ou não terá as raras complicações graves das vacinas. Portanto, sempre algumas pessoas terão algum tipo de complicação importante ao tomar vacinas. 5. A vacina da febre amarela, em especial, é uma vacina com potencial de efeitos colaterais muito graves e morte, maior do que em outras vacinas, pois se trata de vírus vivo atenuado, logo pode desencadear a própria doença. Mas, apesar disto o risco de se contrair a doença sem a vacina é muitíssimo maior e a doença sim tem uma letalidade muito alta. Portanto, é bastante racional se vacinar contra a febre amarela. E não existe risco especial para os autistas em se vacinar. 6. Por fim, NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS DE QUE O USO DE VACINAS AUMENTA A INCIDÊNCIA DE AUTISMO. Essa teoria foi divulgada décadas atrás a partir de dados manipulados. Foi uma farsa. De fato, as vacinas promovem um resposta intensa do sistema imunológico e isso pode desencadear outras reaçôes orgâncias também importantes e parece que pode ser, por isso mesmo, o gatilho para o início dos sintomas de autismo. Mas não aumenta a incidência. Ou seja não aumenta o risco de uma pessoa desenvolver o autismo.