segunda-feira, 26 de março de 2018

CANABIS TERAPIA LIVRE

CANABIS TERAPIA LIVRE 1. Canabis, canabinoides, maconha, óleo de maconha, extrato de cbd, cbd purificado, extrato com alto thc, indica, sativa, haxixe, kief etc etc etc... todas essas denominações se referem à planta ou seus extratos e princípios ativos. E todos são, com suas especificidades, PSICOATIVOS. Sim a maconha e seus derivados são psicoativos. Andam dizendo q cbd não é psicoativo, mas provoca sonolência e letargia em doses altas, isso n é efeito psicoativo? E eu tenho bem registrado q um percentual dos pctes em uso de óleo com alto cbd e baixo thc ou de extratos de cbd purificado (sem thc) têm piora nos seus quadros psicocomportamentais (insónia irritabilidade crises) e mesmo na frequencia ou intensidade de crises convulsivas. 2. Entao é bom todos nós estarmos bem conscientes q estamos lidando com um psicoativo e q em alguns casos ocorrem reações neuropsiquicas indesejáveis. 3. Mesmo assim o uso se justifica pq na grande maioria dos casos os resutados são bons, pq os efeitos psiquicos indesejaveis são transitórios, podendo ser superados com a retirada ou mesmo com a manutenção do tto. E pq os medicamentos q se tem a disposição para esses casos apresentam efeitos colaterais e riscos mto mais graves inclusive efeitos psiquicos indesejáveis, mas também efeitos organicos graves e frequentes. 4. A canabis é, portanto, de baixíssima toxicidade qd comparada a qq medicamento usado para autismo, epilepsia, dores neuropaticas, fibormialgia, parkinson, doenças inflamatórias cronicas etc. 5. O contexto e a forma de uso da canabis influenciam mto nos efeitos e certos contextos e modos de uso são realmente de maior risco para efeitos psiquicos indesejaveis. O uso terapeutico, com bom nível de informação e apoio é bastante seguro sob esse aspecto. 6. Certos distúrbios psíquicos e o uso de medicamentos psiquiátircos (antipsicpoticos sobretudo na minha experiência) tmbém são sinais de maior risco. Em todos os casos em q identifico um risco maior, e até em geral, eu passei a adotar a técnica de iniciar com doses baixas bem baixas os canabinoides e ir subindo aos poucos e aos poucos baixando os medicamentos. Processo difícil, com frequencia alta de turbulências, mas q pode ter excelentes resultados, qd se consegue melhor controle do quadro sem os medicamentos tóxicos. 7. Por tudo isso eu aposto em um uso bastante livre da canabis, sem necessidade de prescrição ou controle médico obrigatórios. Acredito mesmo q a canabis é um instrumento importante para justamente ampliar a autonomia das pessoas com relação à sua saúde e vida. 8. Acredito por fim q o melhor caminho para isso está no apoio mutuo entre os pacientes e usuários de maconha em geral, com troca de informações e conhecimentos, acolhimento e suporte aos novos pacientes e disseminação de informação realista, de boa qualidade.

Um comentário:

  1. Dr. Qual o grupo de maconha do Sr que você faz parte? Agradeço pelo link.

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