domingo, 13 de agosto de 2023
Discutindo orçamento público do país
Estão discutindo o Orçamento Público do país.
Dizem que o "mercado" se estressou quando o Lula disse que tem que incluir o pobre no orçamento e que a responsabilidade social não pode ser menor q a responsabilidade fiscal. Q elas tem q ser equilibradas.
Ele tá certo.
Mas sempre que se discute o Orçamento Federal do Brasil o q mais chama a atenção é, curiosamente, o q menos se fala.
O q salta aos olhos é aquilo q quase todos fingem não ver.
O serviço da dívida é 53%, do Orçamento Público Federal. Isto quer dizer que mais da metade de tudo o que pagamos de impostos vai para o gasto financeiro, apenas para rolar a dívida.
E nos últimos anos essa proporção está crescendo. O teto de gastos foi criado para isso mesmo, para comprimir todos os outros gastos, deixando livre o gasto financeiro.
Para uma base de comparação, eu verifiquei que nos orçamentos mais recentes, dos EUA, o serviço da dívida está em 41% do total, e da China, está em 11,6%.
Tem alguma coisa errada que não está certa aí.
Imagine uma família com a contabilidade do Brasil, em comparação com estas outras.
E não adianta fingir que está questão não existe.
Com certeza essa pressão da dívida sobre as economias nacionais impede o melhor uso dos nossos recursos aqui no BR e restringe as nossas possibilidades de desenvolvimento.
O sistema financeiro certamente prefere que milhares de pessoas vegetem na miséria e que a educação no nosso país seja sempre desqualificada a ver uma parcela de seus juros ameaçada.
Os ideólogos do Mercado acreditam, ou fingem acreditar, que o Mercado opera por mecanismos espontâneos e completamente fora do controle social e das correlações de forças políticas. E q qquer intervenção nessa espontaneidade perfeita só levaria a piores crises. E com isso impõem a narrativa de que o serviço da dívida é realmente o mais sagrado de tudo o que há no mundo, muito acima da dignidade da vida das massas e da nossa educação.
Mas eles estão errados.
Toda a história dos últimos 150 anos é de introdução e extensão de mecanismos de controle social sobre a economia de Mercado. Comprovando q todos os parâmetros da economia podem ser, e são, regulados e alterados cf a correlação de forças sociais.
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