quinta-feira, 16 de abril de 2020

COVID 19 - EPIDEMIOLOGIA DE UM PANDEMÔNIO - 29/03

Vamos pensar um pouco. Aproveitando a quarentena.
A tabela aí abaixo é um desdobramento dos dados do informe diário da OMS.
Parecem dados absolutamente alarmantes e que justificariam qualquer ação desesperada e extremada, pois, a taxa de letalidade da doença seria de 10% na média mundial, atingindo 20%, ontem nas Américas. Isto realmente é desesperador.
Mas, peraí. A taxa de letalidade indica quantos por cento dos casos morreram. E 10 ou 20% é absurdamente alto e alarmante, se se tratasse de todos os casos. Mas aí se trata dos casos confirmados, apenas. E só se confirma os casos testados. E só se testa os casos sintomáticos e graves em geral. Mas a grande maioria dos casos é assintomática, ou, tem sintomas leves e nunca vai ser testada. Logo, a taxa de letalidade da infecção por coronavirus é menor do que está sendo exposta? Com certeza, algumas dezenas ou centenas de vezes menor do q esta aí. Mas, pq não te falam isto? A quem interessa q vc fique em pânico?
Agora olha com calma, observa a tabela. O q vc nota de peculiar aí?
O que é peculiar é a diferença na taxa de letalidade entre as regiões e sobretudo entre a região da Ásia Ocidental (0,7%) e as outras regiões, principalmente Europa e agora os EUA, q ontem bateu 20% de taxa de letalidade sobre os casos confirmados.
Uma diferença de praticamente 30 vezes. O q pode explicar uma diferença assim? A diferença de qualidade dos serviços de saúde? Claro q não. Justo os EUA e a Europa são conhecidos por estarem entre os melhores serviços de saúde do mundo. Pq lá eles fizeram quarentena antes e melhor? Claro q não. A quarentena pode alterar muito a disseminação ou o ritmo de disseminação da doença, mas não a sua gravidade / letalidade. O q é então a causa da grande diferença entre a região da Ásia Ocidental e as outras, especialmente Europa e EUA? Bom, em primeiro lugar pq lá começou antes, então as taxas encontradas lá devem refletir mais a realidade final do impacto da doença do q no seu início. Algo a se considerar. E, certamente na Ásia Ocidental se testou mais pessoas, casos mais leves tb. Daí ela se aproximar mais da realidade, q com certeza é ainda mto menor.
Vamos seguir refletindo c dados nos prox dias...


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